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Natura vai dar curso de educação política para mulheres

postado Assessoria Igor

Programa quer estimular consciência do voto em 2 milhões de revendedoras das marcas

Às vésperas da eleição, o grupo Natura&Co vai lançar um programa de educação política para a rede de revendedoras de seus produtos, as chamadas consultoras e representantes das marcas Natura e Avon.

Segundo a empresa, com 2 milhões de pessoas, elas podem representar cerca de 2% do eleitorado feminino no país.

Esta não é a primeira iniciativa de movimentação política lançada pela companhia nos últimos meses. Em julho, a Natura decidiu ajudar a coletar assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular em defesa da Amazônia.

“As pesquisas nos mostram que as eleitoras estão se ausentando mais das eleições, mais relutantes, com mais brancos e nulos. Por outro lado, a gente conhece o poder de influência das mulheres nas suas famílias e comunidades”, afirma João Paulo Ferreira, CEO de Natura &Co América Latina.

Segundo o executivo, a ideia surgiu a partir da observação dos indicadores de desenvolvimento humano criados pela empresa para acompanhar a população de consultoras. Ele afirma que os números evoluíram nos últimos anos nos critérios de trabalho, renda, educação e saúde, mas apresentaram uma deterioração no quesito de cidadania, ou seja, uma parcela relevante das consultoras declara que não tem conhecimento nem se envolve com assuntos políticos e muitas percebem o voto como uma obrigação que não faz diferença.

A campanha vai ser lançada na quinta (15) com uma live de Gabriela Prioli, apresentadora da CNN, a CEO da Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Mônica Sodré, e Luana Xavier, atriz e apresentadora do canal GNT.

Para Ferreira, a polarização que o Brasil enfrenta hoje pode ser um dos motivos que geram o afastamento ou a desinformação. “A gente acha especialmente importante promover essa reflexão neste contexto. A diversidade é tão importante. É uma das crenças fundadoras da Natura. E a diversidade promove o debate, valoriza contrapontos. Temos que ter espaço para o diálogo e para os contrapontos para que a sociedade possa elevar o seu nível de conscientização. Isso enriquece a sociedade, a nossa rede de consultoras, o nosso negócio”, afirma.

Fonte: Folha De S. Paulo

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