O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi criado pela Organização das Nações Unida (ONU), durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992.
O objetivo é lembrar a luta e a resistência dessas mulheres contra racismo, o machismo, a violência, a discriminação e o preconceito dos quais elas ainda são vítimas.
A cerimônia que lembrou a data foi no Ministério da Cultura em Brasília. E contou com a participação de representantes de diversos setores da sociedade civil e da política.
A deputada indígena Célia Xakriabá lembrou que o número de mulheres negras no Congresso Nacional ainda é pequeno.
A presidente do Instituto Feira Preta, Adriana Barbosa, lembrou da importância das mulheres negras ocuparem cargos públicos, corporações e outros espaços. Mas destacou que é preciso mudar a forma de ocupação.
Já ministra da Cultura Margareth Menezes lembrou que as mulheres negras avançaram sobre os espaços públicos mesmo com grandes dificuldades, que ainda persistem.
No Brasil, a data também é uma homenagem à Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé NO Mato Grosso, e liderou o Quilombo de Quariterê.
Fonte: Agência Brasil
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