Nesta quarta-feira (14), mulheres trabalhadoras da Suíça, realizaram um protesto pedindo equivalência salarial, fim do assédio sexual e violência de gênero. As manifestantes saíram em passeata pelas ruas de Genebra, pedindo a unificação de direitos.
Na Suíça, as mulheres recebem cerca de 20% menos que os homens. Em 1991, essa diferença era de aproximadamente 30%. Ou seja, pouco mudou. Entre aqueles que ocupam os mesmos postos de trabalho, a diferença salarial é de quase 8%, segundo pesquisas locais.
Em 2018, o FMI apontou que o país está atrasado em relação a outras nações, quando o assunto é fomento de salários femininos e igualdade de gênero no local de trabalho. No anuário, a Suíça ficou em 20º lugar no ranking geral econômico, mas foi apenas a 34ª ao se considerar “participação econômica e oportunidade” e 44ª no quesito igualdade salarial – foram avaliados 149 países.
Os protestos das trabalhadores acontecem desde 14 de junho de 2019. O movimento reúne mais de 500 mil mulheres, pessoas de minorias de gênero e homens, que pedem melhorias. O Coletivo Feminista de Greve de Genebra coordena ações em nível nacional.