Início » Crédito consignado: qual é o novo limite com o aumento do salário mínimo?

Crédito consignado: qual é o novo limite com o aumento do salário mínimo?

Elevação do salário mínimo de R$ 1.412 para R$ 1.518 altera automaticamente o teto do valor da parcela do consignado, mesmo com a manutenção dos limites percentuais

postado Luany Araújo

O aumento do salário mínimo em 1º de janeiro deste ano para R$ 1.518 elevou também, para aposentados, pensionistas e aqueles que recebem benefícios assistenciais, o teto da parcela do crédito consignado, como é chamado o empréstimo que é debitado diretamente na conta de quem solicita a quantia.

Antes, com o salário mínimo em R$ 1.412, o teto da parcela era de R$ 494,20, equivalente a 35% da margem do empréstimo consignado. Agora, o teto passou para R$ 531,30, em um aumento de R$ 37,10 por parcela. Ou seja, mesmo com a manutenção da margem, a elevação do mínimo aumentou em 7,5% o valor da parcela.

Os valores dos tetos das outras duas modalidades de consignado, a de cartão de crédito consignado e cartão consignado de benefício, ambos com margem de 5%, também aumentaram, passando de R$ 70,60 para R$ 75,90.

 

Mais prazo

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou na quarta-feira, 5, o aumento do prazo máximo de pagamento do crédito consignado para aposentados do INSS e para quem recebe o BPC, de 84 parcelas (sete anos) para 96 meses (oito anos).

“Os aposentados e pensionistas terão acesso a uma maior oferta de crédito. No entanto, é fundamental utilizar esse recurso de forma consciente, priorizando a regularização da situação financeira”, afirma Eduardo Josef Wigman, diretor de produtos financeiros da meutudo, empresa especializada em oferta de consignado.

Contratos ativos

Dados de dezembro do governo federal indicam que havia 48,36 milhões de contratos ativos de empréstimo consignado, 10,26 milhões de contratos do cartão de crédito consignado e outros 5 milhões de contratos do cartão consignado de benefício.

Das 37 milhões de aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais, 16,4 milhões (44,3% do total) possuem contratos de empréstimos. O maior número é entre os aposentados, com 10 milhões de contratos de um total de 23 milhões de beneficiários. Em seguida, aparecem os que recebem pensões (3,8 milhões de um total de 8,5 milhões), seguidos por aqueles que recebem benefícios assistenciais (2,6 milhões de 6,3 milhões).

 

Fonte: Estadão

www.contec.org.br

Deixe um Comentário

Notícias Relacionadas