Mais da metade das famílias brasileiras tinham dívidas em março deste ano. O endividamento com o sistema financeiro fechou aquele mês em 52,7%, o mesmo percentual de fevereiro.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 33,2% no terceiro mês do ano, ante 33,1% no mês anterior. Em janeiro, os percentuais eram de 52,8% e 33,2%, respectivamente.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27/7) pelo Banco Central (BC), após o fim da greve dos servidores da autoridade monetária, o que causou defasagem na consolidação das estatísticas.
O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou março em 27,7%, ante 27,9% em fevereiro e 28,5% em janeiro.
Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25,6% no terceiro mês do ano, ante 25,8% no mês anterior e 26,2% em janeiro.
Operações
As operações de crédito do sistema financeiro cresceram 0,8% em abril e alcançaram R$ 4,8 trilhões. Em 12 meses, houve alta de 16,8%. O saldo total de crédito para as famílias aumentou 1,1% no mês, chegando a R$ 2,83 trilhões. Para as empresas, houve alta de 0,4%, para R$ 1,98 trilhão.
O sistema financeiro concedeu em abril R$ 459,1 bilhões em novos empréstimos e financiamentos em abril, 10,4% a menos na comparação com março. O número leva em conta as concessões totais em cada mês. Considerando a média por dia útil, houve alta de 3,8%.
As projeções mais recentes do BC para o crescimento do crédito em 2022 são: 11,9% para o total; 15,2% para o livre; 7,0% para o direcionado; 14,4% para pessoas físicas; 8,5% para pessoas jurídicas.
Fonte: Metrópoles
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