No dia 23 de setembro de 1999, os países que participaram da Conferência Mundial de Coligação contra o Tráfico de Mulheres decidiram marcar esta data como um importante símbolo de luta. Assim, foi criado o Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças.
Essa escolha foi inspirada pelo pioneirismo da Argentina, que, em 23 de setembro de 1913, aprovou a Lei Palácios. Essa lei histórica visava punir quem promovesse ou facilitasse a prostituição e a exploração de menores. A iniciativa da Argentina não apenas protegia suas cidadãs, mas também se tornou um exemplo para o mundo, incentivando outros países a se unirem na luta contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas.
Em 2006, o Brasil deu um passo importante na luta contra o tráfico de pessoas com a aprovação do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Decreto 5.948). Esse plano estabelece políticas e diretrizes que visam prevenir, combater e oferecer apoio às vítimas desse crime tão cruel.
Esse avanço representa um grande esforço para melhorar nossa legislação e fortalecer as ferramentas necessárias para enfrentar essa questão. Mas, mais do que isso, o verdadeiro diferencial está na união de pessoas e organizações de todos os setores.
A exploração sexual e o tráfico humano são violações graves dos direitos humanos, trazendo consequências devastadoras para as vítimas. Infelizmente, mulheres e crianças são as mais afetadas, muitas vezes caindo em situações de escravidão sexual e outros abusos cruéis. Essas práticas desumanas não apenas destroem vidas, mas também dilaceram comunidades inteiras, e é fundamental que todos nós nos unamos para combatê-las e proteger os mais vulneráveis. Se você perceber ou presenciar algo suspeito, não hesite, denuncie pelo Disque 100.
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