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Economistas preveem mais alta nos juros e aumento da inflação para este ano

Por outro lado, dólar se manteve estável na projeção dos analistas, que também estimaram PIB maior em 2024

postado Luany Araújo

Analistas ouvidos pelo Banco Central projetam novas altas na Selic para este ano, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (23) pela autarquia.

Agora, economistas estimam que a taxa básica de juros deve fechar o ano em 11,5%. Há uma semana, o patamar estava em 11,25% —e, há um mês, em 10,5%.

Segundo os analistas, a Selic deverá subir para 11,25% em novembro, mês em que o Copom (Comitê de Política Monetária) da autarquia voltará a se reunir. Na semana passada, o mercado havia projetado que o índice ficaria em 11% –número que já era maior do que os 10,5% previstos há quatro semanas.

Na última quarta-feira (18), o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, de 10,5% para 10,75% ao ano, na primeira alta feita durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na ocasião, o comitê havia afirmado que o cenário demanda um política de juros que ajude a frear a força da atividade econômica para assegurar o controle da inflação.

Os economistas também esperam aumento no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que, segundo eles, deve fechar o ano em 4,37% –número acima dos 4,35% previstos na semana passada.

Por outro lado, de acordo com o relatório, o PIB deve fechar o ano em 3%, patamar maior do que os 2,96% divulgados como expectativa na semana passada. Desde agosto, o indicador vem crescendo semana a semana.

Já as projeções para o câmbio se mantiveram estáveis, com os economistas projetando a cotação do dólar em R$ 5,40 para o término deste ano, mesmo patamar apontado pelo mercado na semana passada.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

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