Doze capitais brasileiras já estão completamente aptas a receber o 5G, a quinta geração de internet móvel. A informação foi divulgada pelo Ministério das Comunicações nesta quarta-feira (26).
As demais regiões ainda precisam fazer adaptações tanto nas leis municipais quanto na infraestrutura, já que o tipo de antena usado pelo 5G é diferente do utilizado pelo 4G.
“Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros “, disse em nota Fábio Faria, ministro das Comunicações.
O padrão 5G foi leiloado em 2021 e deve oferecer internet de alta velocidade em todas as capitais até o dia 31 de julho deste ano. Além disso, as empresas que arremataram as concessões também se comprometeram a levar, para 100% do território brasileiro, a cobertura do padrão atual, o 4G.
Mudanças necessárias
Para implementar o 5G nas cidades, é preciso alterar a Lei Geral das Antenas, sendo que o prazo vai até 2029.
Com relação à infraestrutura, a alteração se faz necessária devido ao fato de que o 5G necessita de densidade maior de replicadores de sinal. Isso quer dizer que, nos grandes centros urbanos, haverá uma antena para cada 100 mil habitantes, número dez vezes maior do que o utilizado para o padrão 4G.
Quem fica responsável por fiscalizar e regulamentar as antenas instaladas no Brasil é a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O órgão estará presente em todo o processo de transição do 4G para o 5G. As informações são da Agência Brasil
O que é o 5G?
É a próxima geração de conexão de internet móvel que oferece velocidades para baixar e enviar arquivos muito mais rápidas. Por meio de uma maior utilização do espectro de rádio, a tecnologia permite que muito mais dispositivos acessem a internet móvel ao mesmo tempo.
Atualmente, a média da velocidade 4G no Brasil entre as quatro maiores operadoras é de 17,1 Mbps (megabits por segundo). Já o 5G poderia atingir velocidades de navegação e download cerca de 10 a 20 vezes mais rápidas em condições do mundo real (em oposição a testes controlados), sendo que, em alguns casos, essa diferença pode chegar a ser 100 vezes maior em relação ao 4G.
Essa taxa vai depender da região, da prestadora de serviço e do horário em que o usuário acessa a rede.
Fonte: Yahoo