O Banco da Amazônia teve lucro líquido de R$ 307,5 milhões de janeiro a março, alta de 48,7% ante o mesmo período do ano passado e melhor resultado para um primeiro trimestre, conforme balanço publicado na noite da véspera.
Tal desempenho, de acordo com o banco, está relacionado, principalmente, ao aumento nas receitas de intermediação financeira, bem como receitas do chamado “del credere”, taxa que a instituição recebe para assumir riscos relacionados ao Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).
A carteira de crédito do banco, com sede em Belém (PA), alcançou um saldo de R$61,1 bilhões no final de março, expansão de 14,4% ano a ano, enquanto a inadimplência aumentou para 2,92%, de 2,11% um ano antes.
“Neste momento, estamos monitorando todas as operações de crédito e principalmente as do setor agropecuário, que passa por instabilidade”, afirmou a administração do banco no balanço, que teve divulgação adiada duas vezes.
O retorno sobre o patrimônio médio (ROAE), porém, caiu 3,9 pontos percentuais, para 19,6%.
No final de março, o Banco da Amazônia tinha 123 unidades, sendo 105 agências tradicionais, atuando no Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, bem como na cidade de São Paulo. O banco também mantém uma unidade representativa em Brasília.
Fonte: UOL
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