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Tese do TST leva bancários digitais à Justiça por jornada menor

Primeira instância já reconhece empregados como financiários

postado Assessoria

Uma decisão recente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) abriu caminho para que empregados de bancos digitais busquem na Justiça o enquadramento como financiários ou bancários, com direito à jornada de seis horas e benefícios da categoria.

Segundo o Valor Econômico, juízes de primeira instância já reconhecem pedidos com base no Tema 177 do TST, que envolveu a FortBrasil. Em São Paulo, a 2ª Vara do Trabalho enquadrou um ex-funcionário do Nubank como financiário. “Importa menos o nome da instituição do que a situação de fato do trabalhador”, afirmou a advogada Raissa Cayres.

O setor, no entanto, resiste. O Nubank declarou que a decisão contraria a maioria dos julgamentos recentes. Para o advogado Rodrigo Takano, a aplicação da tese “cria confusão” ao misturar instituições financeiras e de pagamento.

Enquanto o TST não define se o entendimento vale para bancos digitais, trabalhadores multiplicam ações para reduzir a jornada e obter reconhecimento como financiários.

Com informações do Valor Econômico — “Nova tese do TST leva funcionários de bancos digitais a buscar jornada menor na Justiça”, por Luiza Calegari (20/08/2025).

Por Leidiane Silveira

www.contec.org.br

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