Cada vez mais pessoas dizem que acessam a internet para utilizar os serviços online dos bancos. É o que mostra a mais recente PNAD TIC, do IBGE.
Gustavo Fontes, analista da pesquisa, avalia: “Algumas finalidades de uso da Internet tiveram uma expansão importante de 2022 a 2024, como acessar bancos ou outras instituições financeiras, por exemplo. Em apenas dois anos, houve um aumento de 22 milhões de pessoas no contingente que usou a Internet para acessar bancos. Outras finalidades de uso da Internet em crescimento foram comprar ou encomendar bens ou serviços (quase 13 milhões de pessoas a mais) e usar algum serviço público (expansão de mais de 11 milhões de pessoas)”.
De 2022 a 2024, as finalidades de acesso à internet que mais cresceram foram: acesso a bancos e instituições financeiras (de 60,1% para 71,2% dos usuários), comprar ou encomendar bens ou serviços (de 42,0% para 48,1%) e usar algum serviço público (de 33,4% para 38,8%).
Apesar do avanço dos bancos, vídeo e voz dominam
Mas o acesso aos bancos não é a principal justificativa para contratação de banda larga. A finalidade número um de acesso continua sendo conversar por chamadas de voz ou vídeo manteve-se como a finalidade mais informada, alcançando 95% dos usuários em 2024. Essa proporção teve uma oscilação positiva de 0,4 p.p. em relação a 2023 (94,6%) e cresceu 3,6 p.p frente a 2019 (91,4%).
A segunda finalidade mais relatada de uso da Internet foi enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (90,2%). Essa utilização recuou 0,9 p.p. frente a 2023 (91,1%) e também caiu 5,6 p.p. ante 2019 (95,8%).
Outras finalidades apontadas por mais da metade dos usuários da Internet foram: assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (88,5%); usar redes sociais (84,2%); ouvir músicas, rádio ou podcast (83,5%); acessar bancos ou outras instituições financeiras (71,2%); ler jornais, notícias, livros ou revistas pela Internet (68,9%); e enviar ou receber e-mails (60,8%).
As demais atividades realizadas pela Internet investigadas na pesquisa abrangiam menos da metade dos usuários: comprar ou encomendar bens ou serviços (48,1%); usar algum serviço público (38,8%); jogar (30,2%); e vender ou anunciar bens ou serviços (12,3%).
Fonte: Tele-Síntese
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