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Banco do Brasil investe na Payfy, startup de gestão de gastos corporativos

postado Assessoria

O Banco do Brasil investiu R$ 4 milhões na Payfy, fintech catarinense que criou um sistema para gestão e integração de gastos corporativos. Foi o quinto aporte do banco em startups desde que lançou, no ano passado, sua estratégia de “corporate venture capital” (CVC), cujo capital total é de R$ 200 milhões.

A Payfy foi criada em Florianópolis em 2018, incialmente com o nome de KM Online. Um dos fundadores foi o engenheiro mecânico André Apollaro, que comanda o negócio. Seu software permite que as companhias controlem os gastos num único software, além de oferecer cartões “inteligentes”, com limites e regras de aprovação flexíveis e customizáveis para cada funcionário.

A startup diz já ter mais de 500 clientes, entre eles companhias de grande porte como Multilaser, Baterias Moura, LG, P&G e Unimed. Seu alvo principal são empresas com pelo menos 50 funcionários.

— Uma das verticais da nossa estratégia é ajudar o empreendedor a gerir melhor seus negócios. A Payfy tem uma solução bastante fluida que pode, eventualmente, ser integrada a nossos clientes PJ. Mas também queremos acelerá-la para que ela chegue a empresas menores e, na outra ponta, a prefeituras, já que temos contato com quase todos os municípios do país — conta à coluna Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil.

Fundos exclusivos

Antes do BB, a Payfy já havia levantado R$ 1,5 milhão por meio da plataforma de investimento-anjo coletivo CapTable, em 2021, além de um aporte prévio da financeira XMS Partners.

O aporte “semente” se deu por meio do BB Ventures, fundo exclusivo da estratégia de CVC do banco e gerido pela carioca MSW Capital, especializada na filão de “venture capital” corporativo. Com patrimônio total de R$ 75 milhões, o BB Ventures já havia investido nas fintechs Yours Bank (R$ 5 milhões) e Pagaleve (R$ 10,5 milhões, em co-investimento com a Salesforce Ventures).

O Banco do Brasil tem outro fundo exclusivo de CVC gerido pela Vox Capital, o BB ASG, também com R$ 75 milhões de patrimônio. Além disso, o banco é cotista de fundos abertos com foco em startups das gestoras Astella, SP Ventures e Indicator.

— Avaliamos mais de 140 gestores para chegar a esse desenho de estratégia. Nosso foco é em startups que já tenham modelo validado, com algum nível de clientela e receita, para que a gente possa ajudá-las a escalar — diz Jean Martinelli, gerente executivo de inovação aberta do BB.

Fonte: O Globo

www.contec.org.br

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