Duas importantes campanhas utilizam o mês de janeiro como forma de chamar atenção para questões de saúde. São as ações do Janeiro Branco, ligado à Saúde Mental e ao Janeiro Roxo, que trata da visibilidade à uma doença pouco falada, a Hanseníase.
No caso do Janeiro Branco, o objetivo é dar holofote a toda população, as instituições e aos profissionais, sobre as questões relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. A campanha que surgiu em 2014, ganha força todos os anos com ações integradas em diversos estados do Brasil.
Esta também é uma forma de chamar atenção e cobrar das autoridades governamentais e legislativas, ferramentas, planos de ação e leis à respeito da importância de políticas públicas voltadas para a promoção da Saúde Mental.
A saúde mental e psicológica do ser humano não está ligada somente as doenças e aos tratamentos adequados. Passa também, pelo direito ao descanso, ao bem estar, lazer e as outras maneiras de equilíbrio para a vida.
Já a campanha do Janeiro Roxo busca dar visibilidade a Hanseníase, uma doença que carrega muito estigma, fruto da desinformação e da complexidade no diagnóstico. Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase afeta cerca de 30 mil pessoas todos os anos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Hanseníase.
Com tratamentos medicamentosos que podem levar até um ano, a hanseníase tem cura. Mas é preciso ficar atento aos sinais que podem indicar sintomas da doença e procurar um médico. Os sintomais mais comuns são: manchas brancas ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade na área afetada e dormência nas mãos e nos pés.
O tratamento para a doença é gratuito e está disponível pelo SUS, em todas as unidades básicas de saúde do Brasil. Importante lembrar que após iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a hanseníase.
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