O governo inicialmente propôs taxar todos os fundos com objetivo de fazer justiça tributária. Ou seja, todas as aplicações financeiras pagariam imposto. Mas a tendência agora é os dois tipos de papeis – os fundos imobiliários e os de agricultura (os fiagros) – permaneçam isentos.
– A regra será assim, papel não paga, tijolo paga. A aplicação não tem tributo para manter o incentivo, mas a atividade econômica sim- explica o deputado Reginaldo Lopes (PT/MG).
Tudo está sob debate nesta terça e quarta-feira. A proposta de regulamentação da Reforma Tributária deve ser divulgada amanhã. A Câmara pretende votar na semana que vem.
O fato é que cada vez que se concorda com a isenção de imposto, o benefício a um setor, na prática, está sendo transferida uma conta para toda a sociedade, isso representa injustiça tributária, aumento de desigualdade.
Fonte: O Globo
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