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Governo de Sergipe desiste de vender Banese e injetará R$ 200 milhões em 4 anos

postado Assessoria

O governo de Sergipe reavaliou os processos de privatizações e não pretende fazer uma desova de ativos semelhante à tocada por governadores em Estados como Minas Gerais e Paraná. A venda do Banese, um dos poucos bancos estaduais que não foram privatizados, foi interrompida e a administração prevê agora uma injeção de R$ 200 milhões nos próximos quatro anos. Uma tranche de R$ 36 milhões já foi feita.

Anteriormente, a ideia era vender uma fatia do Banese ao Banco de Brasília (BRB), que chegou a fazer uma oferta vinculante pelo ativo. “Eu suspendi essa operação e fiz um aporte no banco. O momento do mercado não é comprador e não tenho a intenção de vendê-lo”, disse o governador do Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD).

Banco registrou lucro milionário em 2022

A administração avalia que o banco é “viável” e pode seguir em frente com as próprias pernas. O Banese teve lucro líquido de R$ 75,5 milhões em 2022, queda de 9,8% frente ao ano anterior. As margens financeiras e as receitas cresceram enquanto a inadimplência melhorou, a despeito do reforço nas provisões para devedores duvidosos.

O banco somava R$ 7,8 bilhões em ativos totais e um patrimônio líquido de quase R$ 600 milhões ao fim de dezembro último. “É um banco importante, dos sergipanos e que tem dado resultado positivo”, afirma Mitidieri.

Sergipe busca investidores na área de petróleo

O governo de Sergipe está rodando o Brasil e também desembarcou pela primeira vez na capital do Petróleo no Texas, Houston, em busca de investidores interessados em explorar as oportunidades de gás offshore (no mar) no Estado.

Segundo o governador, há uma janela de oportunidades entre agora e 2027, quando se inicia a exploração do gás offshore em Sergipe. O interesse vai além dos royalties financeiros, afirma, para evitar “erros do passado”, quando o Estado se apoiou muito nos repasses durante o ciclo de alta do

O Estado tem ainda a intenção de fazer a concessão da Deso, de saneamento, por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), como foi feito no Rio de Janeiro, com a Cedae, e também em Alagoas. “Se nada atrapalhar, vamos fazer o leilão em dezembro”, afirmou o governador.

Fonte: Estadão

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