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‘Há quebra diária de paradigma no BB’, diz Tarciana Medeiros em lançamento de programa voltado às mulheres

postado Assessoria

A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, disse nesta quarta-feira que, dado o fato de ela ser a primeira mulher a comandar o banco em 214 anos, há uma “quebra diária de paradigma” na instituição financeira. Ela discursou no evento que marcou o lançamento do programa “O Governo que Respeita Todas as Mulheres”, com a presença de todas as ministras mulheres do governo e das presidentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.”

Até o dia de minha nomeação, havia a especulação de quem seria o homem que iria comandar o BB, e ele [o presidente Luiz Inácio Lula da Silva] colocou uma mulher. Temos conseguido quebrar paradigma e barreiras”, afirmou a presidente do BB.

Tarciana também exaltou a formação do conselho diretor do banco – até o momento, de oito vice-presidências, três são comandadas por mulheres. Ela ainda afirmou que o quadro de diretoria do banco está sendo preenchido e deve contar com a presença de mais mulheres.

Ela afirmou que há uma série de anúncios a serem feitos pelo banco no dia 8 de março. “Temos muita coisa boa que vai vir e ações estruturantes para a sociedade”, informou a presidente do BB.

No mesmo evento, a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, afirmou que o banco é um exemplo “do que é a violência contra a mulher”. Em discurso, ela relembrou as acusações de assédio sexual e moral contra o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, que chegou ao posto indicado por Jair Bolsonaro (PL) e pediu demissão após as denúncias – ele nega.

“A Caixa passou pela pior crise de sua história quando o principal dirigente foi acusado de assédio sexual e o grau de assédio moral que invadiu os espaços do próprio banco. Isso mostra como é importante democratizar esses espaços e continuar lutando contra a violência”, afirmou a presidente do banco público.

Ela disse que mulheres só chegam em espaços de poder “se forem muito teimosas”. “Os espaços não foram preparados para as mulheres. São masculinos e agressivos. Quando chegamos é porque somos chatas e temos convicção da importância que tem de mudar o mundo”, afirmou.

Fonte: Valor

www.contec.org.br

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