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Junho Vermelho e Laranja: união pela vida começa com um gesto simples

postado Luany Araújo

No mês de junho, duas cores iluminam um tema de extrema importância  para todos, o cuidado com o sangue. O Junho Vermelho incentiva a doação de sangue. Já o Junho Laranja reforça a conscientização sobre anemia e leucemia, doenças que afetam diretamente a produção e a qualidade do sangue.

Mais do que campanhas de saúde, essas ações são convites à solidariedade. E, nesse movimento coletivo de cuidado e prevenção, os trabalhadores do setor bancário também têm um papel fundamental.

 

Junho Vermelho: cada doação, um recomeço para alguém

No Brasil, a cada dois segundos, uma pessoa precisa de transfusão de sangue. Seja em situações de emergência, cirurgias ou tratamentos prolongados, como os de câncer e doenças hematológicas, o sangue doado se torna essencial. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.

E doar é mais simples do que se imagina. Veja quem pode participar:

  • Pessoas entre 16 e 69 anos (menores de idade com consentimento dos responsáveis); 
  • Peso mínimo de 50 kg; 
  • Boa saúde no dia da doação; 
  • Alimentação leve e hidratação adequadas; 
  • Intervalo de 60 dias entre doações para homens e 90 dias para mulheres. 

Cada Hemocentro realiza uma triagem cuidadosa para garantir a segurança do doador e do paciente que receberá o sangue. O processo todo leva menos de uma hora e pode representar o início de uma nova chance para alguém.

 

Junho Laranja

A cor laranja em junho alerta para duas doenças que têm o sangue como ponto central, a anemia e a leucemia.

A anemia é um quadro clínico caracterizado pela baixa concentração de hemoglobina, a proteína responsável por transportar oxigênio no sangue. Suas causas variam: podem ser nutricionais, hereditárias ou associadas a outras doenças. Sintomas comuns incluem fadiga, palidez, tontura e falta de apetite.

Já a leucemia é um tipo de câncer que afeta a medula óssea, local onde as células sanguíneas são produzidas. O crescimento descontrolado de glóbulos brancos comprometidos afeta a produção de células saudáveis e reduz a defesa natural do organismo. Entre os sinais mais comuns estão sangramentos, manchas roxas pelo corpo, fraqueza e perda de peso.

O diagnóstico precoce é uma das principais formas de garantir melhores chances de tratamento. Por isso, o Junho Laranja também é um chamado à informação, à escuta do corpo e à busca por avaliação médica em caso de sintomas persistentes.

Para pacientes com leucemia e outras doenças do sangue, o transplante de medula óssea pode ser a única possibilidade de cura. E o sucesso desse procedimento depende da generosidade de doadores compatíveis, registrados no REDOME — o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.

 

O processo começa com um simples cadastro em um Hemocentro:

  • É feita uma coleta de sangue para identificação genética (HLA); 
  • Os dados são inseridos no REDOME; 
  • Caso surja um paciente compatível, o doador é contatado para avaliação e possível doação. 

Compatibilidade genética é rara, por isso, quanto mais pessoas registradas, maiores são as chances de salvar vidas.

Um gesto que se multiplica

Para os bancários e bancárias de todo o país, doar sangue ou se cadastrar como doador de medula óssea é uma forma concreta de participar dessas campanhas. Com tempo e estrutura organizados, é possível incluir essas ações na rotina, transformar o coletivo e inspirar colegas.

No ambiente bancário, que lida diariamente com números e resultados, junho lembra que há valores que não se medem: solidariedade, empatia e responsabilidade social. Doe sangue. Doe vida.

 

Com informações da UNIMED

www.contec.org.br

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