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Pix por aproximação: confira o prazo de implantação e que bancos já se anteciparam

Bancos têm até fevereiro de 2025 para oferecer funcionalidade para cliente; confira quem já se antecipou e como a tecnologia funciona

postado Luany Araújo

Todos os bancos e demais instituições financeiras têm até fevereiro de 2025 para oferecer aos clientes o Pix por aproximação. Entretanto, algumas já se anteciparam ao calendário do Banco Central (BC) e já oferecem a nova funcionalidade.

No dia 11 de outubro, o Banco do Brasil passou a disponibilizar o Pix por aproximação para um grupo de clientes de Brasília e São Paulo. Os pagamentos poderão ser feitos em maquininhas da Cielo, credenciadora controlada pelo banco e pelo Bradesco.

Já na última segunda-feira, 4, Itaú, C6 Bank e PicPay também se anteciparam a já passaram a oferecer o Pix por aproximação. No caso do Itaú, o pagamento pode ser feito em todas as maquininhas da Rede, as chamadas laranjinhas. Já o C6 Bank e PicPay foram os primeiros a aderir à carteira digital do Google, que foi possível por meio de uma parceria com o BC. A tendência é que outras também venham a aderir, segundo os envolvidos.

“Antes só quem tinha um cartão podia se aproveitar dessa vantagem, agora todos podem ter a mesma agilidade e facilidade ao realizar seus pagamentos. Isso ajuda a eliminar barreiras e nos coloca diante de mais um marco na evolução da experiência financeira brasileira”, afirma Pedro Romero, diretor de Wallet&Banking no PicPay, em nota emitida pela instituição.

Pelas regras do BC, quando estiver em pleno funcionamento, em fevereiro de 2025, o Pix por aproximação deve operar em máquinas de todas as redes.

 

Entenda a tecnologia

Os celulares já são o principal canal paga pagamentos por aproximação no Brasil. Em 2023, eles responderam por 82% na quantidade de transações realizadas, segundo o Banco Central.

O pagamento por aproximação também é muito comum para quem usa cartão físico. Dados do BC divulgados em julho deste ano indicam que o percentual de transações por aproximação com cartão de crédito passou de 23,1% em 2022 para 31,1% em 2023. No caso da função débito, as transações por aproximação saltaram de 24,4% para 35,2%, respectivamente em 2022 e 2023.

O pagamento sem contato por meio dos cartões é um recurso usados não somente pelos bancos. Passageiros da cidade de São Paulo já usam a tecnologia nos ônibus e metrô há mais de 20 anos.

O pagamento sem contato pelo celular –ou mesmo por smartwatches– também já é possível há muitos anos. A diferença agora é que o Pix foi incorporado, o que antes não era possível. Dados da Febraban indicam que o Pix foi o meio mais utilizado para pagamentos em 2023.

Os pagamentos por aproximação nos celulares é possível por meio tecnologia NFC (Near Field Communication). Apenas modelos muito antigos de celulares não possuem esse recurso. Ele permite operações sem fio entre dispositivos compatíveis, como smartphones (ou mesmo relógios inteligentes) e maquininhas de cartão. Isso significa pagamentos mais rápidos e seguros, sem a necessidade de digitar chaves Pix (telefone, CNPJ, CPF, mail etc) ou escanear QR Codes. Veja abaixo como ativar.

  • Para usar o Pix por aproximação, é necessário ter um smartphone Android com NFC e uma conta bancária vinculada ao Google Pay. Você pode verificar e ativar o NFC nas configurações do seu smartphone;
  • Após vincular sua conta bancária ao Google Pay, informe ao lojista que deseja pagar via Pix por aproximação. Desbloqueie seu smartphone, aproxime-o da maquininha com o Google Pay aberto, confirme o valor, e autentique o pagamento com sua biometria;
  • As transações são protegidas por criptografia e autenticação biométrica. O Google Pay não compartilha informações da conta com o varejista, garantindo a privacidade dos dados dos usuários;
  • É crucial adotar medidas de segurança, como senhas fortes e atualização do sistema operacional;
  • Fique atento ao limite de valor para aparelhos novos e que ainda não estejam cadastrados nos bancos. Esses aparelhos só podem fazer, por vez, transações de R$ 200 limitadas a 5 operações diárias de mesmo valor. Para os usários que já tenham aparelhos cadastrados, nada muda.

 

 

Fonte: Estadão

www.contec.org.br 

 

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