O ritmo acelerado imposto pela sociedade atual, que está interligada à internet, é algo que tem preocupado milhares de trabalhadores. Além das cobranças pessoais e familiares, nas últimas décadas, foi entre as atividades laborais que a pressão aumentou. E tudo isso tem um preço. Centenas de milhares de trabalhadores estão adoecendo por estresse e fadiga. E o volume acumulado de estresse leva ao esgotamento total (físico e mental), que é conhecido na psicologia por síndrome de burnout.
O termo foi criado pelo psicólogo Herbert J. Freudenberger, em 1974. Tal síndrome pode prejudicar bastante a vida profissional também, dificultando inclusive a conclusão de tarefas e a concentração.
Apesar de ser bem semelhante ao estresse, o burnout se manifesta gradativamente e dura um longo período, enquanto o estresse é originado por situações específicas e não dura muito tempo. O burnout costuma ocorrer quando o estresse diário excessivo, aliado a fatores como poucas horas de sono, alimentação desregulada e uma dieta desequilibrada, começa a causar o esgotamento.
A boa notícia é que o corpo dá muito sinais até chegar ao limite, resultando no burnout. Conhecer esses sintomas permite que você identifique o esgotamento antes do ápice, facilitando a busca por alternativas para evitar que o pior aconteça.
Algumas pessoas chegam a procurar um hospital e fazer diversos exames, mas não conseguem detectar o que há de errado. Antes que a crise atinja sua fase mais aguda, é importante observar as manifestações físicas e psicológicas que são avisos do corpo de que o limite está se aproximando. Os mais comuns são:
– perda de concentração;
– problemas de memória;
– irritabilidade;
– mudanças frequentes de humor;
– isolamento social;
– pessimismo;
– perda do apetite;
– insônia;
– tremores e palpitações;
– dores de cabeça;
– dores musculares;
– problemas de pele e de cabelo;
– vida sexual insatisfatória;
– redução de produtividade;
– problemas digestivos.
Por isso, ao verificar sintomas é importante que você busque ajuda de um médico.