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Santander Brasil lucra R$ 2,14 bilhões no 1º trimestre

postado Assessoria

O Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,14 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que representa uma queda de 46,6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (25).

O resultado ficou em linha com a expectativa dos analistas, que projetavam um lucro de R$ 2,1 bilhões no período. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, houve uma alta de 26,7%.

“Iniciamos 2023 focados no fortalecimento de nosso balanço. A seletividade do crédito, que estamos adotando a partir do final do quarto trimestre de 2021, com foco em produtos com garantias e clientes com melhor perfil de rating, permite uma melhor qualidade de balanço”, afirmou Mario Leão, CEO do Santander Brasil.

A carteira de crédito do banco encerrou março em R$ 500,3 bilhões, expansão de 9,9% em bases anuais e de 2,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A carteira de crédito pessoa física atingiu R$ 228,7 bilhões, alta de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 1,1% na comparação trimestral. Entre os destaques no segmento, o crédito consignado teve expansão de 14,4%, o crédito pessoal avançou 8,5% e o crédito imobiliário, 6,8%.

“Seguimos focados no fortalecimento de balanço, construindo uma carteira de maior qualidade. Continuamos com a nossa estratégia de expandirmos em produtos com garantias, com 65% da carteira de
crédito de pessoa física colateralizada”, disse Gustavo Alejo, diretor financeiro do Santander Brasil.

Já o índice de inadimplência chegou a 3.2% no final do trimestre, contra 2,9% em março de 2022 e 3,1% em dezembro. Entre as pessoas físicas, a taxa de atrasos acima de 90 dias foi de 4,5%, contra 4% há um ano e 4,3% em dezembro de 2022.

O resultado de créditos de liquidação duvidosa, por sua vez, atingiu R$ 6,7 bilhões em março, aumento de 46,7% no ano contra ano mas queda de 8,1% na comparação trimestral. O avanço se deveu principalmente por conta do segmento pessoa física, dado o crescimento e a composição da carteira. “A PDD [provisão para devedores duvidosos] e o custo de crédito seguem impactados pelas safras antigas, conforme esperado”, afirmou Alejo.

As receitas de prestações de serviços e tarifas bancárias totalizaram R$ 4,7 bilhões, alta de 1,8% em bases anuais, mas queda de 7,4% no intervalo trimestral. O menor volume transacional em cartões, o efeito sazonal de início de ano e a maior concentração de renovações de apólices de seguros no quarto trimestre contribuíram para a queda das receitas na comparação trimestral.

O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido, indicador que mede a rentabilidade da operação) foi de 10,6% no primeiro trimestre, queda de 10,1 pontos percentuais ante o mesmo período de 2022 e alta de 2,2 pontos em relação ao quarto trimestre de 2022.

Fonte: Folha de S. Paulo

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