Na última semana, o Pix alcançou um novo recorde de transações diárias. Segundo o Banco Central (BC), na sexta-feira (5), foram feitas 124,3 milhões de operações de transferências e pagamentos em tempo real. A soma de todas as transações liquidadas atingiu o valor de R$ 68,4 bilhões.
O recorde anterior era de 122,4 milhões de transações realizadas em um único dia, alcançado em 6 de abril deste ano. Na data, foram transferidos R$ 62,8 bilhões.
Com o sucesso do Pix, o Brasil foi o segundo país do mundo que mais utilizou meios de pagamentos instantâneos em 2022, ficando atrás apenas da Índia, conforme a pesquisa Prime Time for Real-Time Report, divulgada no mês passado.
Segundo o levantamento, houve um salto de 228,9% no uso dos serviços de pagamento instantâneo no Brasil entre 2022 e 2021, um crescimento maior do que na líder Índia (76,8%).
Para aprimorar a ferramenta, o Banco Central anunciou no início do mês um reforço de segurança, que começa a valer a partir do dia 5 de novembro.
O BC vai passar a disponibilizar campos específicos nas notificações de fraude para que sejam especificados os tipos de crime, como falsidade ideológica ou “conta laranja” e a razão da notificação, como golpe, estelionato, invasão de conta e coação.
Outra mudança anunciada pelo BC é a ampliação do conjunto de dados de segurança do Pix, disponibilizados para a consulta das instituições participantes. As informações devem ser usadas para as análises antifraudes das transações.
Desde seu lançamento, o Pix possui mais de 601 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) do Banco Central.
Fonte: CNN
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