A economia brasileira gerou 247,81 mil empregos formais em setembro deste ano, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério do Trabalho e Emprego.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em setembro:
- 2,16 milhões de contratações;
- 1,92 milhão de demissões.
O resultado representa crescimento de 21% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados cerca de 204,7 mil empregos com carteira assinada.
Veja os resultados para os meses de setembro:
- 2020: 299,7 mil vagas abertas
- 2021: 330,16 mil empregos criados
- 2022: 278,38 mil vagas abertas
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia
Parcial do ano
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,98 milhão de empregos formais foram criados no país nos nove primeiros meses deste ano.
O número representa alta de 24% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 1,6 milhão de vagas com carteira assinada.
Esse foi o melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2022 — quando foram criadas 2,18 milhões de vagas formais de emprego.
- Ao fim de setembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47,49 milhões de empregos com carteira assinada.
- O resultado representa aumento na comparação com agosto deste ano (47,25 milhões) e com setembro de 2023 (45,65 milhões).
Empregos por setor
Os números do Caged de agosto de 2024 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.158,96 em setembro deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a agosto de 2024 (R$ 2.255,22).
Na comparação com setembro de 2023, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.121,14.
Caged x Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em agosto com taxa de desemprego em 6,6%. Essa foi a menor taxa de desemprego para o mês de agosto em toda a série histórica da PNAD, iniciada em 2012.
Fonte: G1
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