O Safra National Bank de Nova York, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (28) a compra do banco americano Delta National Bank and Trust Company, controlado pelas herdeiras do banqueiro Aloysio Faria, que faleceu em 2020.
O valor da operação envolvendo a aquisição do Delta National Bank não foi divulgado. A expectativa é que a transação esteja concluída durante o primeiro trimestre de 2023.
O anúncio vem apenas cinco dias depois de o Banco Safra fechar um acordo para assumir o controle do Conglomerado Financeiro Alfa, que detém o Banco Alfa, também fundado por Faria, em uma operação de R$ 1,03 bilhão.
O Safra National Bank de Nova York e o Banco Safra são instituições independentes entre si que fazem parte do Grupo J Safra, conglomerado de capital fechado formado por empresas de propriedade da família Safra, que também inclui o J Safra Sarasin, na Suíça, e que soma uma base de ativos no valor de US$ 300 bilhões (R$ 1,61 trilhão).
O Safra National Bank tem foco em clientes de alta renda nos Estados Unidos e na América Latina.
O Delta é um banco americano, baseado em Nova York, que presta assessoria de private banking a investidores sul-americanos há mais de três décadas, de acordo com as informações que constam no site da instituição financeira.
Em 1986, Aloysio Faria, então acionista controlador do Banco Real, obteve a licença do governo americano para estabelecer dois bancos nos Estados Unidos —o Delta National Bank and Trust Co. New York, e o Delta National Bank and Trust Co. Florida, que mais tarde viriam a se fundir para dar origem ao Delta National Bank and Trust Co.
Segundo o comunicado divulgado pelo Safra National Bank de NY, o negócio é uma “extensão estratégica” das operações de private banking do banco nos Estados Unidos e na América Latina,
“Esta transação destaca a importância do mercado latino-americano para o Grupo J.Safra e representa uma oportunidade atraente para expandir nossa posição na região”, afirmou Jacob J. Safra, presidente do conselho do Safra National Bank de NY em nota.
Já Guillermo Sefair, presidente do Delta, disse que a operação “trata-se de uma transação importante entre duas empresas privadas internacionais de propriedade familiar, com princípios e valores comuns. Estamos totalmente comprometidos com este novo capítulo para continuar a levar excelência e qualidade de serviços aos nossos clientes e funcionários.”
Fonte: Folha de S. Paulo
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