O Banco Central tirou de circulação mais de R$ 13 milhões em cédulas falsificadas desde o começo de agosto. Ao todo, foram identificadas mais de 117.485 notas falsas no período.
A maioria das notas criminosas foi localizada na região Sudeste, sendo São Paulo o estado com maior número de ocorrências. Cerca de 46 mil cédulas circularam no estado até agosto de 2024, o equivalente a R$ 5,65 milhões. A maioria delas é formada pela nota de R$ 200.
O total paulista supera o valor do segundo e terceiro colocado combinados.
Rio de Janeiro aparece na vice-liderança, com R$ 1,61 milhão de cédulas falsificadas, um total de 12.806 notas fraudulentas em circulação, sendo a nota de R$ 200 a mais falsificada, cerca de R$ 1,08 milhão.
Em terceiro lugar fica Minas Gerais, com R$ 1,59 milhão de notas fraudulentas, e cerca 14.623 notas. Apesar da maior quantidade de notas falsificadas, a mais prevalente entre elas era a de R$ 100, com 6.071 notas ou R$ 607,1 mil.
A maior frequência em Minas da nota estampada pela garoupa ao invés do lobo-guara levou o estado a ficar R$ 18,64 mil atrás do Rio de Janeiro.
O montante de notas falsas tiradas de circulação dos três estados seria o suficiente para comprar 133 Renault Kwid Outsider modelo 2025, que custam R$ 66,52 mil a unidade, de acordo com a tabela Fipe.
Veja o ranking dos estados com maiores valores em notas falsificadas
- São Paulo (R$ 5.652.994)
- Rio de Janeiro (R$ 1.612.716)
- Minas Gerais (R$ 1.594.076)
- Bahia (R$ 744.763)
- Santa Catarina (R$ 460.368)
- Paraná (R$ 408.582)
- Rio Grande do Sul (R$ 393.831)
- Pernambuco (R$ 324.935)
- Goiás (R$ 291.012)
- Espírito Santo (R$ 201.728)
- Distrito Federal (R$ 189.782)
- Ceará (R$ 172.075)
- Mato Grosso (R$ 165.611)
- Para (R$ 146.822)
- Paraíba (R$ 131.315)
- Rio Grande do Norte (R$ 125.749)
- Piauí (R$ 85.906)
- Alagoas (R$ 85.120)
- Maranhão (R$ 60.905)
- Rondônia (R$ 58.412)
- Sergipe (R$ 57.455)
- Amazonas (R$ 57.235)
- Mato Grosso do Sul (R$ 42.730)
- Tocantins (R$ 20.605)
- Roraima (R$ 8.230)
- Amapá (R$ 5.150)
- Acre (R$ 4.300)
Fonte: CNN
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