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Caixa escolhe bancos para oferta de ações da Seguridade, que pode ficar para 2025

Sindicato de instituições deve ser definido no início da próxima semana

postado Luany Araújo

A Caixa está na fase final de escolha dos bancos que vão fazer a oferta subsequente de ações (follow on) de sua subsidiária de seguros, a Caixa Seguridade, em uma operação que pode movimentar R$ 1,2 bilhão. O martelo sobre o sindicato de bancos deve ser batido no começo da próxima semana.

A expectativa é que o sindicato de bancos seja definido agora, mas a oferta, um dos raros follow ons no radar do mercado neste momento, só saia no começo de 2025. O momento conturbado do mercado, intensificado pela frustração com as medidas de corte de gastos do governo, deixa o ambiente bem complicado para uma oferta de ações desse montante, comenta uma fonte.

O banco público aprovou em outubro a venda de um lote equivalente a 2,75% das ações da unidade de seguros, o que a preços de hoje, movimentaria R$ 1,2 bilhão. A oferta será somente secundária, e os recursos arrecadados irão para a Caixa. Não há intenção de vender um lote extra.

Objetivo é enquadrar empresa no Novo Mercado

O objetivo do banco público é enquadrar a Caixa Seguridade nas regras do Novo Mercado da B3, que exige que a quantidade de ações da empresa em circulação no mercado seja de pelo menos 20%. Hoje, 17,25% do capital da holding está na Bolsa.

O ano de 2024 foi bem fraco em ofertas de ações. Excluindo a que privatizou a Sabesp, essas operações movimentaram R$ 8 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital (Anbima). Em 2023, foram R$ 31 bilhões.

Várias operações que estavam sendo preparadas nos últimos meses acabaram não saindo por conta de condições desfavoráveis, incluindo a volta do aumento dos juros e da volatilidade alta do mercado, em meio a dúvidas sobre a situação fiscal do governo.

Procurada, a Caixa afirmou que a realização da oferta, já aprovada pelo banco, dependerá das condições de mercado e das aprovações necessárias.

 

Fonte: Estadão

www.contec.org.br 

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