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COP27: O Brasil de volta à cúpula do Clima

O cientista político e especialista em Meio Ambiente Sérgio Abranches fala sobre o que o mundo espera do Brasil e quais são as expectativas para a COP27

postado Assessoria Igor

“A Humanidade tem uma escolha: cooperar ou desaparecer. É um pacto pela solidariedade climática ou um pacto coletivo suicida“. Foi com esse recado contundente que o secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu a vigésima sétima conferência do Clima das Nações Unidas, que acontece no Egito. O tom catastrófico se deve ao prognóstico ruim do aquecimento global e de outros índices ambientais. Além disso, grande parte dos países, incluindo os dois maiores poluidores do mundo EUA e China, não cumpriu com os acordos definidos na COP 26, que aconteceu ano passado em Glasgow.

A grande questão é: quem vai pagar a conta da mitigação e da adaptação do mundo à mudança climática? Pela primeira vez na História, o tema das perdas e ganhos foi incluído oficialmente na pauta da COP. Além disso, a guerra na Ucrânia também deve estar no centro das discussões, já que o conflito lança dúvidas sobre o cumprimento das metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.

Já o Brasil, depois de 4 anos como pária ambiental, chega a essa COP27 no centro das atenções, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, que irá à conferência a convite do governo egípcio. No Ao Ponto desta terça-feira, o cientista político especialista em Meio Ambiente Sérgio Abranches explica o que o mundo espera do Brasil, em termos de preservação ambiental, e como a agenda ambiental pode impulsionar o desenvolvimento dos países e as expectativas para a COP27.

Fonte: O Globo

www.contec.org.br

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