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Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo: CONTEC na luta

Confederação repudia resquícios históricos do passado obscuro do Brasil

postado Luany Araújo

Nesta terça-feira (28/1), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a CONTEC vem a público apresentar de forma veemente o seu repúdio à exploração do trabalho escravo no Brasil. 

O trabalho análogo à escravidão pode estar em todo lugar.

Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), em 2024, foram mais de 1.600 pessoas resgatadas nessas condições pelo Grupo Móvel de Fiscalização e Combate ao Trabalho Escravo. 

A CONTEC considera inadmissível que ainda se perpetue essa violação dos direitos humanos e lamenta que o país ainda vivencie resquícios históricos do seu passado obscuro.

Para a CONTEC, é urgente ampliar a fiscalização no combate ao trabalho escravo. Assim como resistir e buscar a força dos movimentos sindicais e sociais, além de parlamentares engajados em promover a qualidade de vida da classe trabalhadora, para coibir qualquer tentativa de retirada de direitos.

Lista Suja do Trabalho Escravo

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho, divulga a “Lista Suja” com cadastro de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. A lista atual, divulgada em outubro de 2024, possui 727 empregadores no país. Minas Gerais lidera os registros com 22% do resultado nacional. Foram resgatadas 6.148 pessoas no país, sendo 1.635 em Minas.

Como denunciar o trabalho escravo:

  • Ministério do Trabalho: 0800-616170
  • Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos: 0800-611279
  • Central de Atendimento à Mulher: 180
  • Disque Direitos Humanos: 100

Texto por Leidiane Silveira

 

www.contec.org.br

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