Nesta sexta-feira (7/2), representantes das entidades sindicais ligadas ao setor financeiro se reuniram com a gestão da Previ para tratar sobre as notícias de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) envolvendo a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (BB).
O secretário-geral da CONTEC, David Zaia, e o representante da Comissão de Empresas do BB na Confederação, Ivanilson Batista Luz, participaram da reunião. Zaia considerou as explicações consistentes. “O que foi apresentado demonstra que não há o rombo anunciado. Foram flutuações do mercado que afetaram os resultados de alguns investimentos de forma conjuntural. Os planos continuam em equilíbrio e não há risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo BB”, disse o secretário-geral.
O que já foi informado no comunicado aos associados. Segundo a Previ, embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão.
A nota ainda corrigiu afirmações e alertou aos associados a respeito de um erro de entendimento em relação ao déficit. “O déficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio”, informou.
Vale ressaltar que por se tratar de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, a Previ é fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).
Na reunião, a entidade se colocou à disposição para fornecer informações, tanto nas constantes fiscalizações de seu órgão fiscalizador, como nas auditorias externas e do patrocinador. Mostrando seu total interesse em esclarecer o caso.
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Por Leidiane Silveira
