Segundo a Anatel, as próximas capitais serão São Paulo, Rio, Curitiba, Salvador e Goiânia
A partir desta sexta-feira, as cidades de João Pessoa (Paraíba), Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Belo Horizonte (Minas Gerais) já contarão com a frequência do 5G puro (standalone) liberada para as operadoras de telecomunicações.
Com a liberação, as teles devem iniciar as vendas já nesta sexta, assim como ocorreu em Brasília. Segundo a Anatel, São Paulo, Rio, Curitiba, Salvador e Goiânia devem ser as próximas capitais com 5G.
com a ativação do sinal 5G puro. No entanto, a data ainda não foi definida.
Pelo edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, todas as capitais do país devem contar com a tecnologia até o fim de setembro. Inicialmente, o prazo era até 31 de julho, mas, devido a dificuldades logísticas para importação de equipamentos, foi estendido em 60 dias.
Entre a capitais, apenas Manaus e Belém devem ter o início do 5G puro atrasado. A expectativa, no entanto, é que ocorra ainda ao longo do segundo semestre.
Brasília foi a primeira cidade do país a contar com o chamado “5G puro”, oferecido na faixa de 3,5 gigahertz, que oferece a maior velocidade e menor latência (tempo de resposta).
Como é o processo de ativação do 5G?
Para ativar o 5G, as operadoras precisam instalar as antenas compatíveis com a tecnologia e filtros para evitar interferências com outras faixas de frequência. Também precisam iniciar a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas à população de baixa renda, que tem direito ao serviço.
Após concluírem a instalação de antenas e filtros, as operadoras comunicam o Gaispi, grupo criado pela Anatel para tratar da implantação do 5G. Na sequência, são feitos testes e, se não for verificado problema, o sinal é liberado.
Para ter acesso ao 5G, é preciso comprar um smartphone habilitado ao 5G. De acordo com a Anatel, já são 71 aparelhos celulares. Da lista, a Samsung tem 28 modelos, seguido de Motorola (14) e Apple (9).
A quinta geração permite velocidade até cem vezes maior que a atual rede 4G e vai impulsionar a implantação de objetos conectados nas indústrias e dar fôlego a carros conectados, por exemplo.
Nas demais cidades brasileiras, o símbolo 5G que aparece nos telefones não é o 5G puro. É uma espécie de 4G “fingindo ser 5G”.
Fonte: O Globo
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