Março Lilás é o mês de conscientização à saúde feminina, especificamente, para a campanha de prevenção e conscientização do câncer do colo do útero. Atualmente, no Brasil, o câncer de colo de útero é o segundo entre os que mais matam mulheres entre 20 e 49 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) , em 2020, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero, ajustada pela população mundial, foi de 4,60 óbitos/100 mil mulheres.
Alguns hábitos podem aumentar os riscos de câncer no útero, como o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; tabagismo (a doença está diretamente relacionada à rotina de ingestão de nicotina), e uso prolongado e sem acompanhamento médico de pílulas anticoncepcionais. A infecção do Papiloma Vírus Humano, conhecido como HPV, é comum, entretanto, na maioria das vezes, não evolui para o quadro de doenças graves, como o câncer. Em alguns casos, porém, podem resultar na forma grave da infecção.
A evolução do câncer de colo de útero é, normalmente, lenta, podendo não apresentar sintomas nos estágios iniciais. Em casos mais avançados, porém, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente e secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
A maneira mais eficaz de prevenção do câncer de colo do útero é a vacinação contra o HPV, que deve ser aplicada em três doses, e é oferecida a meninos e meninas entre 9 e 14 anos pelo SUS. E para outras faixas etárias por clínicas particulares. “ A vacinação, em conjunto com o exame preventivo (Papanicolaou), se complementam como ações de prevenção deste câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.” pontua o Ministério da Saúde.
Por Alane Faleiro
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