Alegando “gravíssimas preocupações” com o “possível prejuízo” de R$ 14 bilhões na Previ, nesta última quarta-feira (5/2), o ministro Walton Alencar Rodrigues, do Tribunal de Contas da União (TCU), solicitou auditoria sobre a gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. O que acionou um alerta entre economistas, investidores, associados e as entidades sindicais ligadas ao setor financeiro.
Segundo notícia do Estadão, depois de 2 anos seguidos com resultados expressivos – rendimentos de de 13,51% em 2022 e de 13,53% em 2023 –, o retorno entre janeiro e novembro de 2024 chegou apenas a 2,11%, o que significa uma perda de R$ 13,9 bilhões no período. Os números correspondem ao Plano 1 do fundo de previdência.
“Essa situação precisa ser bem detalhada. Entretanto, como faz referência a um déficit isso gera preocupação para a representação sindical dos trabalhadores, pois já houve outros fundos de pensão que também registraram o mesmo problema e acabaram gerando prejuízo. Vamos aguardar como vai se posicionar a gestão da Previ nos próximos dias. Espero que tudo seja esclarecido”, enfatizou Lourenço Prado, presidente da CONTEC.
No mesmo dia, a Previ rebateu a abertura de auditoria pelo TCU com a afirmação que os planos estão em equilíbrio. Além disso, esclareceu que “embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio – muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão”.
Imprensa CONTEC com informações do Estadão
Texto por Leidiane Silveira
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