O Banco Central divulgou os projetos selecionados para a segunda fase do piloto do Drex, o projeto de moeda digital da autoridade monetária. A lista, elaborada em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), engloba 13 temas para desenvolvimento, de um total de 42 propostas de caso de uso que foram apresentadas.
Os temas selecionados foram:
- cessão de recebíveis
- crédito colateralizado em CDB
- crédito colateralizado em títulos públicos
- financiamento de operações de comércio internacional
- otimização do mercado de câmbio; piscina de liquidez para negociação de títulos públicos
- transações com Cédulas de Crédito Bancário
- transações com ativos do agronegócio
- transações com ativos em redes públicas
- transações com automóveis; transações com créditos e descarbonização – CBIO
- transações com debêntures
- transações com imóveis
Dois dos temas – transações com ativos do agronegócio e com debêntures – são de competência da CVM.
Segundo o BC, o desenvolvimento dos temas selecionados deve começar nas próximas semanas, “em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto.”
Na segunda fase de testes, a infraestrutura do piloto começará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.
Dezesseis consórcios ou empresas participam hoje do piloto: ABBC (incluindo Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP); ABC (Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Microsoft); B3 (Banco B3, B3 e B3 Digitas); Banco do Brasil; Bradesco (Bradesco, Nuclea e Setl); BTG Pactual; Banco BV; Caixa (Caixa, Elo e Microsoft); Inter (Banco Inter, Microsoft e 7Comm); Itaú Unibanco; MB (MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial); Nubank; Santander (Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM); SFCoop (Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred); TecBan (Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin); e XP-Visa.
Fonte: Estadão
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