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Bradesco Financiamentos relata possível vazamento de dados de 53 mil clientes

postado Assessoria

Banco diz que avisou clientes envolvidos, mas não detalhou quais dados foram expostos

O Bradesco informou nesta sexta-feira (13) que sua ​subsidiária Bradesco Financiamentos detectou um incidente que pode ter permitido a visualização não autorizada de dados de contratos de cerca de 53 mil clientes.

“Todas as medidas necessárias para a solução do incidente, bem como de comunicação aos clientes e às autoridades competentes, foram adotadas”, afirmou o Bradesco em comunicado.

O banco afirma ainda que o possível vazamento não coloca em risco a integridade de acesso a sistemas transacionais dos clientes afetados.

“O Bradesco reforça seu compromisso com a transparência e a segurança dos dados de seus clientes”, diz a empresa.

Casos de vazamento de dados e ciberataques a empresas têm sido frequentes e acendem alertas sobre cibersegurança. Em janeiro deste ano, o Banco Central comunicou a ocorrência de um incidente de segurança com vazamento de dados pessoais vinculado a chaves Pix que estavam sob a guarda e a responsabilidade da Acesso Soluções de Pagamento.

De acordo com o BC, entre os dados potencialmente expostos estavam nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento e número de agência e conta de 160.147 chaves Pix. Segundo a instituição, não foram expostos dados sensíveis, como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas ou outras informações sob sigilo bancário.

Já em fevereiro, o site da Americanas foi alvo de um ataque hacker e ficou inacessível por quatro dias. O site Submarino, que pertence ao mesmo grupo, também foi afetado.

A empresa, porém, afirmou que não houve evidência de comprometimento das bases de dados. O prejuízo estimado com a paralisação dos sites supera os R$ 100 milhões por dia.


SAIBA COMO SE PROTEGER EM CASO DE VAZAMENTOS DE DADOS

  1. Tenha uma solução de segurança instalada em seu dispositivo
  2. Altere senhas pessoais com frequência, de preferência por outras mais fortes, com caracteres especiais
  3. Evite clicar em links de fontes desconhecidas, especialmente os que forem compartilhados via aplicativos de troca de mensagem como WhatsApp e redes sociais
  4. Use a autenticação de dois fatores
  5. Crie o hábito de duvidar das informações compartilhadas na internet e nunca informe dados sensíveis em links de procedência duvidosa
  6. Use cartões de crédito virtuais a cada nova compra na internet
  7. Mantenha os sistemas operacionais dos dispositivos atualizados
  8. Procure sempre confirmar a veracidade das informações nas páginas e nos sites oficiais das empresas
  9. Verifique se um link é confiável no site do dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe

Fonte: Folha de S. Paulo

www.contec.org.br

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