A CONTEC, representada pelo presidente Lourenço Ferreira do Prado e a COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Banco Itaú, representada pelo diretor da Federação dos Bancários de Santa Catarina, Eduardo Israel, reuniram-se com representantes do Banco Itaú/Unibanco e demais membros do COE/CONTEC para negociar o retorno presencial ao trabalho. Os primeiros a retornar iniciaram no dia 20 de setembro de forma voluntária, cerca de 1360 funcionários de agências com ciclo vacinal completo e período de imunização superior a 14 dias contados da última dose.
Os representantes do banco informaram que na data de 4 de outubro, os funcionários que já tiverem tomado a segunda dose da vacina e respeitado os 14 dias após a última dose, também retornarão ao trabalho presencial, exceto as gestantes que estão garantidas por uma lei que as proíbe nesse momento ao retorno ao trabalho presencial.
Na reunião, realizada na manhã desta quarta-feira (22/9), a COE alertou os representantes do banco sobre o assédio praticado por gestores, cobrando para que os empregados voltem ao trabalho e da importância com os protocolos de higiene contra à Covid-19 nas agências.
A COE Itaú/CONTEC cobrou um retorno ao trabalho presencial de forma segura, pois as vacinas não são 100% eficazes e existem muitos casos de contaminação da Covid-19 em pessoas que já haviam tomado as duas doses da vacina, inclusive registrando casos de óbitos. Também foi a debate a preocupação com relação às novas variantes do vírus que estão surgindo no Brasil.
A comissão CONTEC destacou que o avanço da variante Delta do coronavírus, ainda mais transmissível, coloca em risco a vida dos trabalhadores e demonstra que infelizmente a pandemia está longe do fim e que temos que manter todos os cuidados necessários. “Vamos acompanhar o retorno desses trabalhadores e os protocolos que serão aplicados”, ressaltou Eduardo Israel, representante da COE.
O banco informou que encaminhou o comunicado institucional sobre o retorno ao trabalho com as devidas orientações, para que não haja excessos por parte dos gestores. O banco reforçou que os gestores não têm autorização para solicitar ou pressionar os trabalhadores a retornarem ao trabalho.
As entidades representativas dos bancários filiadas a CONTEC estão monitorando todos os locais de trabalho e alertando os bancários, e caso os trabalhadores se sentirem pressionados ou ameaçados, devem procurar a sua entidade sindical para as providências cabíveis. “Nesse momento a saúde dos trabalhadores bancários é nossa maior preocupação e a CONTEC se manterá vigilante sobre esse aspecto tão importante”, arrematou o presidente Lourenço Prado.