Atualmente, 37,6 milhões de pessoas vivem no mundo com o vírus HIV. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, uma população estimada em 77,5 milhões de indivíduos se infectou com a AIDS. Os números são alarmantes e mostram a gravidade dessa doença que tem afetado a humanidade há décadas. Neste mês de dezembro, o mundo realiza a campanha Dezembro Vermelho, dedicada aos alerta de conscientização e prevenção para evitar que mais pessoas sejam contaminada pela Aids.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada pelo vírus da imunodefiência humana (HIV). Ele é mais comumente transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela amamentação e por compartilhamento de agulhas contaminadas.
Em 2020, das 37,6 milhões de pessoas que estavam vivendo com HIV, 35,9 milhões eram adultos e 1,7 milhão crianças com até 14 anos. O mais grave é que mais de 6 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV em 2020. Os dados fazem parte de estatísticas da UnAids Brasil, uma entidade que se dedica à causa por todo o mundo.
Por isto, é importante que saibamos quais os principais sintomas. Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de garganta e dores nas articulações. Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica.
Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o HIV pode não sentir mais nada por muito tempo. O período, conhecido como janela, varia de 2 a 15 anos.
A pessoa que vive com o vírus HIV é diagnosticada com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) quando seu sistema imunológico está fraco a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer. Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nesta população.
Para evitar a proliferação desta doença que ainda não tem cura, você deve sempre usar preservativos e a qualquer sinal de contaminação, ou dúvida, procure um médico imediatamente.