Em março celebramos o mês mundial da conscientização da endometriose. No mundo, estima-se que 176 milhões de mulheres sofram com o problema. É quase que toda a população brasileira! Apesar de serem muitas as afetadas, conseguir um diagnóstico ainda é um desafio comum à maior parte delas. Um estudo feito nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Austrália calculou que em média leva-se 9,28 anos desde o surgimento da doença até o diagnóstico.
Metade desse período (4,67 anos) costuma ser o tempo que a própria paciente demora para buscar ajuda médica. Por isto a importância de procurar um médico logo aos primeiros sintomas. Mas antes disto é importante que você saiba o que é a endometriose…
Ela acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce para fora do órgão. Os fragmentos vão parar no ovário, nas trompas e até em regiões vizinhas. Mesmo deslocado, o tecido excedente é estimulado a crescer, na hora da menstruação, descama junto com o endométrio original. A partir daí, surgem as cólicas intensas, o desconforto e, com o tempo, dificuldades para engravidar. Além disso, o risco de câncer.
Por isso, fique atenta as sintomas e procure um médico!
ALGUNS SINTOMAS DA ENDOMETRIOSE:
- Dor local: parte inferior das costas, parte inferior do abdômen, pélvis, reto ou vagina
- Tipos de dor: aguda, forte ou leve
- Dor circunstancial: durante a relação sexual
- Na menstruação: menstruação anormal, menstruação dolorosa, menstruação irregular, menstruação pesada ou sangramento pela vagina
- No aparelho gastrointestinal: constipação, eliminando quantidades excessivas de gases, incapacidade de esvaziar o intestino ou náusea
- Na virilha: sangramento vaginal ou sangramento vaginal anormal
- Também comum: dor ao defecar, hiperalgesia, infertilidade ou sensação de estufamento abdominal