Levantamento do Sebrae Rio, com base nos dados da Receita Federal, aponta que cresceu o número de imigrantes que viraram microempreendedores individuais (MEis). Em 2023, houve um aumento de 36,51% de microempreendedores individuais estrangeiros de outras nacionalidades no Brasil. O Rio de Janeiro é o quarto estado (8,1 mil) com maior número de MEI de outra nacionalidade, atrás de São Paulo (44,3 mil), Santa Catarina (8,9 mil) e Paraná (8,1 mil).
Dentro do universo de mais de 15 milhões de MEI no país, os estrangeiros representam 0,6% desses negócios, ou seja, 101,2 mil empresas são lideradas por pessoas de outras nacionalidades. No Brasil, os microempreendedores individuais imigrantes com maior percentual são venezuelanos, bolivianos e colombianos. No Rio, o perfil é diferente: são argentinos, portugueses e angolanos os principais donos de pequenos negócios. Esses empreendedores representam 0,5% dos MEI em funcionamento no Estado do Rio de Janeiro.
Para abrir um MEI estrangeiro é necessário informar o país de origem e fornecer a carteira nacional de registro migratório; documento provisório de registro nacional migratório; protocolo de solicitação de refúgio, e ter CPF. Quando iniciar o processo de abertura da microempresa, é importante provar que o visto no país é permanente.
No Rio, as principais atividades dos MEIs estrangeiros são cabeleireiros, manicure e pedicure; comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios; fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; obras de alvenaria e promoção de vendas.
Fonte: O Globo
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