Segundo associação que representa empresas, já há sinais de alerta sobre sustentabilidade
Enquanto avançam as discussões sobre os impactos do novo piso da enfermagem nas contas do setor de saúde, o mercado de saúde suplementar projeta uma tempestade adicionada a outra preocupação que pode afetar suas atividades, a liberação para a cobertura dos planos de saúde fora do rol da ANS (agência reguladora).
A medida ameaça todo o sistema, segundo a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que aponta perspectiva de quebradeira no setor.
“Desde o segundo trimestre de 2021, as operadoras vêm registrando seguidos prejuízos operacionais, que já somam R$ 4,8 bilhões. Isso mostra que o setor já vive em sinal de alerta sobre a sua sustentabilidade”, afirma Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
A análise da entidade com base em dados da ANS, também aponta 191 operadoras que fecharam 2021 com despesas acima das receitas e reúnem 11 milhões de beneficiários.
O projeto de lei que derruba o chamado rol taxativo foi aprovado no plenário do Senado no mês passado e aguarda sanção.
Fonte: Folha de S. Paulo
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