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Pesquisa do Sindicato aponta: mesmo com explosão de casos de Covid, bancos pressionam por metas

postado Assessoria

Mesmo com a explosão de casos de Covid-19, que levou ao afastamento de dezenas de bancários e fechamento de agências em Maringá e região, os bancos continuam pressionando por metas cada vez mais abusivas.

É o que aponta levantamento feito pelo nosso Sindicato junto aos bancários da nossa base, mediante pesquisa online, disponibilizada no dia 3 de fevereiro e enviada à categoria via WahtsApp.

O resultado do levantamento foi enviado à Fenaban e aos bancos, individualmente, junto com pedido de providências.

METAS ABUSIVAS

Para 82% dos bancários que responderam ao questionário, houve aumento de cobrança de metas neste início de ano. Apenas 18% destacaram que não houve aumento.

Para 41% dos bancários que responderam ao questionário, esse aumento foi de 10% a 20%; já 33% apontaram que a pressão aumentou para cumprimento de metas entre 20% e 50% superiores; 8% informaram que o aumento foi entre 50% e 100%.

Essa postura do banco, verificada em nossa base, demonstra, no mínimo, a total insensibilidade dos bancos neste momento. Com o afastamento de centenas de bancários contaminados, os bancos continuam pressionando aqueles trabalhadores já sobrecarregados, que estão se desdobrando para “cobrir” a falta dos colegas afastados.

FECHAMENTO DE AGÊNCIAS

Ainda, conforme o levantamento, 35% dos bancários que responderam ao questionário apontaram que sua agência foi fechada nos últimos 15 dias por conta da Covid-19. Já 65% responderam “não”.

Quando questionados sobre o número de pessoas afastadas em sua agência, 20,51% responderam que houve afastamento de apenas 1; outros 20% informaram que foram 2 afastados; 20,51% apontaram para 4 ou 5. Apenas 5,13% citaram o afastamento de 10 ou mais.

REIVINDICAÇÕES À FENABAN

O Sindicato também quis saber, dentre as dezenas de reivindicações feitas à Fenaban em relação à Covid, qual o bancário considera mais importante.

Dos pesquisados, 35% apontaram como mais importante o afastamento do trabalhador em caso de confirmação ou suspeita de contaminação. 10% apontaram para a necessidade da testagem. O mesmo percentual para necessidade de redução do horário de atendimento. E 7% para suspensão das visitas a clientes neste período. Já outros 7% apontaram para compromisso de não demissão, e 5% para obrigatoriedade do passaporte de vacina.

Dos pesquisados, 32% eram do BB; 15% da Caixa; 12,5% do Itaú; 27,5% do Bradesco; 5% do Santander e o restante de outros bancos.

Fonte: SEEB-Maringá e Região

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