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PF deflagra operação em cinco estados para combater fraudes na Caixa

postado Assessoria

Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, em ação conjunta com a Caixa Econômica Federal, a Operação Falso Egidio para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda, com atuação nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Piauí. Estima-se que a ação da quadrilha tenha resultado um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões.

Segundo balanço parcial da operação, até as 11h, três pessoas tinham sido presas no Rio de Janeiro, sendo duas em São Gonçalo e uma em Niterói; uma em São Paulo; uma no Amazonas; e uma no Piauí.

Na ação de hoje, cerca de 80 policiais federais cumprem 11 mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói/RJ, nos cinco estados.

No Estado do Rio, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro; dois mandados de busca e apreensão e um de prisão em Belford Roxo; dois mandados de busca e apreensão e três de prisão em Niterói; e três de busca e apreensão e três mandados de prisão em São Gonçalo.

Nos outros estados alvos da operação, os agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão e um de prisão em Manaus (Amazonas); um de busca e apreensão e um de prisão em Teresina (Piauí); um de busca e apreensão e um de prisão na cidade de São Paulo (SP); e um de busca e apreensão e um de prisão em Campo Grande (Mato Grosso do Sul).

Trata-se de uma investigação conjunta iniciada em abril de 2023 por parte da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, da REAPDRJ (CAIXA) e da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude da Caixa Econômica Federal.

Durante as investigações, constatou-se a participação de um servidor e duas funcionárias terceirizadas da Caixa, que foram cooptados pela quadrilha em troca de propina para realizar a liberação do acesso dos criminosos ao aplicativo Caixa-Tem que gerencia as contas digitais sociais da instituição financeira e pelo qual são geridos os valores de benefícios sociais, entre eles o Auxílio Emergencial.

Os criminosos abriram diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, em clara situação de vulnerabilidade social, para receber vultuosas quantias oriundas das referidas contas. Os valores eram transferidos entre os integrantes da quadrilha.

Uma análise minuciosa das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa levou à conclusão de que as mesmas foram abertas em nome de terceiros que não tinham conhecimento acerca das fraudes, e eram utilizadas unicamente para abrigar o montante desviados das contas digitais sociais. Em seguida, os valores eram integralmente repassados entre os destinatários finais dos recursos.

Além do crime de integrar organização criminosa, os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

Fonte: O Globo

www.contec.org.br

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