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‘Títulos de aposentadoria’: investimento em renda extra para a previdência passa de R$ 200 milhões

postado Assessoria

O Tesouro Nacional anunciou nesta sexta-feira que mais de 20 mil investidores gastaram cerca de R$ 211 milhões com a compra dos títulos públicos conhecidos como RendaA+, destinados ao complemento da aposentadoria de pessoas físicas. Na prática, funcionam como uma poupança previdenciária e o montante investido será sempre devolvido em 240 prestações mensais, ou seja, durante 20 anos.

São garantidos valores corrigidos pela inflação, mais pagamento de juros entre 5% a 6,5% ao ano. Os títulos de aposentadoria foram lançados na Bolsa de Valores (B3) no dia 30 de janeiro. Em número de estoque (dinheiro investido) a faixa de 40 a 59 anos corresponde por 65% do total. No recorte por gênero, 68% dos títulos foram adquiridos por homens e 32% por mulheres.

Segundo o Tesouro, o ritmo médio de venda dos títulos é de R$ 10 milhões por dia. Nesse nível de compras, a expectativa é de um estoque de R$ 2,5 bilhões no prazo de um ano. Até o momento, o investidor tem oito opções de papéis com diferentes datas para início do recebimento da renda: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. O vencimento mais curto (2030) é o mais popular.

Como funciona

Se uma pessoa quer começar a receber em 2030 um valor mensal de um salário mínimo por 20 anos, por exemplo, precisará investir um aporte superior a R$ 1.447,49, conforme cálculo oficial do Tesouro. No cenário mais distante, uma pessoa pode investir por mês aproximadamente R$ 31,59 até 2065, para garantir o retorno do salário mínimo no prazo de 20 anos.

Quanto maior o valor investido mensalmente, mais elevada é a rentabilidade proporcionada pelo título e menor o tempo para garantir o retorno do investimento. Porém, para ter esse rendimento com desconto de taxas, é preciso que a aplicação seja mantida até a data de vencimento do título.

A chamada taxa de custódia (típica em outros títulos) será isenta para o investidor que seguir com o investimento por todo o período escolhido (de 2030 a 2065), até o limite de seis salários-mínimos de renda mensal. Sem cumprir o período ou com renda acima do teto, o investidor pagará a taxa de custódia. Para o resgate antecipado dos títulos no período inferior a 10 anos a taxa é de 0,50% ao ano.

Fonte: Estadão

www.contec.org.br

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