Nesta quinta-feira (7/4), centenas de dirigentes sindicais de pelo menos oito centrais sindicais estiveram reunidos na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat 2022), em São Paulo. O encontro unificou uma pauta de reivindicações dos trabalhadores que será destinada aos candidatos ao legislativo e executivo para as próximas eleições de outubro. No destaque, os trabalhadores pedem a revogação da reforma trabalhista aprovada em 2017.
“Muitas questões colocadas na lei de 2017, nós vamos, com certeza, desconstituir e revogar, porque não pode continuar essa ação criminosa” afirmou em discurso o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
O presidente da CONTEC, Lourenço Prado, que tem cadeira na diretoria nacional da UGT, acompanhou os trabalhos da conferência. Ele acredita que a união de esforços das centrais pode promover mudanças sociais significativas no dia a dia do trabalhador. “Estamos enumerando decisões importantes que precisam ser tomadas dentro do legislativo e do executivo. Agora, é a hora de os candidatos assumirem esses compromissos conosco”, avalia.
No documento unificado, os sindicalistas pontuaram 14 prioridades, entre elas a criação de uma política de valorização do salário mínimo; um programa de renda básica; além de medidas mais ativas de geração de empregos e renda e mais ações efetivas de combate à pandemia.
A carta dos trabalhadores é assinada pelos presidentes das centrais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central dos Sindicatos Brasileiros, Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Pública Central do Servidor e ainda pela Intersindical Instrumento da Classe Trabalhadora.