O Congresso Nacional aprovou ontem (21) o Orçamento do Governo federal para 2022. O texto reserva R$ 4,9 bilhões para financiar campanhas eleitorais no ano que vem e R$ 1,7 bilhão para dar aumento salarial a agentes de segurança federais.
Como a aprovação do orçamento é o último ato do Legislativo no ano, deputados e senadores entram agora em recesso e só retomam os trabalhos em 2 de fevereiro de 2022. Entre os deputados federais, foram 358 votos favoráveis ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, 92 contrários e duas abstenções. No Senado, foram 51 votos a favor e 20 contra.
O valor total do Orçamento do ano que vem é de R$ 4,823 trilhões. Só para refinanciar a dívida pública, o governo gastará R$ 1,885 trilhão. O teto de gastos ficou em R$ 1,679 trilhão.
Abaixo, confira que o ficou definido para 2022:
salário mínimo – deve ser de R$ 1.211,98, caso o INPC feche o ano em 10,18%. Atualmente, é de R$ 1.100;
saúde – receberá R$ 147,7 bilhões, dos quais R$ 900 milhões virão de royalties e participação especial na exploração de petróleo e gás natural;
educação – terá gastos de R$ R$ 113,4 bilhões, dos quais R$ 30,1 bilhões para o Fundeb;
Auxílio Brasil – custará R$ 89 bilhões. Deve beneficiar 17,9 milhões de famílias com cerca de R$ 400 por mês;
fundo eleitoral – serão R$ 4,9 bilhões para partidos financiarem campanhas nas eleições gerais;
emendas de relator – somarão R$ 16,2 bilhões. A cifra é igual à soma das emendas individuais (R$ 10,5 bilhões) e de bancada (R$ 5,7 bilhões);
teto de gastos – ficará em R$ 1,679 trilhão, corrigido por uma projeção de alta de 10,18% do IPCA;
contas públicas – o país deve ter deficit fiscal de R$ 79,3 bilhões em 2022. Se confirmado, será o 9º ano seguido no vermelho;
gastos com a dívida pública – consumirão R$ 1,885 trilhão, principalmente para refinanciar a dívida;
inflação – projeção é de 5,02%.
Fonte: Poder 360°