A Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação – CEBNN/Caixa sob a coordenação do colega Carlos Roberto Rodrigues, reuniu-se na quinta-feira passada (10) com os representantes da Caixa Econômica Federal para tratar de diversos assuntos relativos ao trabalho dos bancários, dentre eles, protocolo Covid, transferências de empregados comissionados PJ, dentre outros do dia a dia das agências.
A Caixa apresentou o trabalho que vem realizando junto as unidades quanto aos cuidados com a higienização , disponibilização de álcool em gel 70 e recomendações diárias sobre os cuidados necessários para proteção da saúde dos empregados. Informou que a quantidade de empregados acometidos pela Covid também vem em decorrência das festas de final de ano, férias e que em grande parte os empregados tem contraído fora da unidade.
A representação dos empregados questionou a Caixa a dificuldade de avaliar o fechamento de unidades onde ocorre muitos empregados infectados e os poucos que ficam trabalham de forma desumana. Para a representação dos empregados há descaso com àqueles que ficam na unidade atendendo uma quantidade enorme de clientes sem que nenhuma providência seja tomada como redução do horário de atendimento, controle das filas, não permitir aglomerações dentro das unidades, aumentar o quadro de empregados, contratar prestadores.
Também foram apontadas situações que vem ocorrendo nas unidades como cobrança de atendimento on-line cumulativamente com atendimento presencial.
A Caixa informou que já contratou recentemente 500 novos empregados PCDs no último concurso e que ainda irá fazer novas contratações. Foi solicitado que a Caixa observasse os pedidos de transferências já registrados nos sistemas próprios visando melhor alocar àqueles empregados que necessitam retornar ou ficar mais próximos de suas famílias/localidades de origem. A Caixa informou que vem avaliando estas questões e que estará orientando estudos para atender os que já tem solicitação nos sistemas, dentro das possibilidades e necessidades das unidades.
Quanto aos protocolos foi solicitado que a Caixa pudesse agilizar o fornecimento de mascaras PFF2 de forma a oferecer melhor proteção aos empregados, lembrando que outros bancos já vem fazendo há mais tempo. Os representantes da Caixa informaram que já foi licitado que que possivelmente as máscaras estão sendo entregues ainda em fevereiro.
Para a Comissão dos empregados a pandemia está num momento crucial e há ainda muito risco, com muitas mortes, e ainda sem informações que possam trazer alívio ou afrouxamento das regras e protocolos com o cuidados com a vida humana.
Foi pedido também à Caixa que juntamente com os órgãos governamentais fizesse ampla divulgação e desse maior publicidade a questão da prova de vida que vem contribuindo para superlotação nas unidades da caixa, em vista das novas mudanças publicadas pelo governo. Isto poderia contribuir para um menor número de pessoas dentro das unidades.
TRANSFERÊNCIAS DE GERENTES PJ: Para a representação dos empregados faltou diálogo com as entidades sindicais quando de forma arbitrária promover a transferências de vários gerentes PJs para outras agências de outras cidades, onde resultou em grande desgaste para o empregado e os gestores das unidades, ocasionando numa ausência de paz no ambiente de trabalho e na vida de tantas famílias envolvidas e um grande pânico no corpo funcional, quando ocorrem processos traumáticos como estes sem qualquer explicação plausível.
Na oportunidade, também foi cobrado da Caixa informações acerca das transferências de gerentes PFs. Foi pedido informações sobre a promoção por merecimentos dos empregados, haja vista que a Caixa até o presente não se manifestou definitivamente ao pedido das entidades sindicais.
Quanto às promoções a Caixa informou que ainda avalia o pedido e em breve terá as informações quanto a forma de concessão dos deltas. A comissão dos empregados solicitou ainda informações sobre pagamento da segunda parcela da PLR, considerando que já tem bancos com datas programadas para o pagamento. A Caixa alegou que falta finalizar o balanço, sem o que não tem como calcular ou projetar os valores a serem pagos.