Segundo o BTG, a operação faz parte da estratégia de investimentos de sua área de special situations, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos
O banco BTG Pactual informou há pouco que se comprometeu, nesta quarta-feira, a adquirir o controle acionário do Banco Econômico S.A. (BESA), que está em liquidação extrajudicial, bem como de suas subsidiárias. Os valores do negócio não foram revelados.
Conforme o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “a operação faz parte da estratégia de investimentos da área de special situations do BTG Pactual, focada na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos”. O BTG destaca também que sua área de special situations “acumula expertise em ‘turnaround’ (virada) de instituições financeiras em regime especial”.
De acordo com o comunicado, a conclusão e fechamento da operação está condicionada à verificação de determinadas condições, dentre elas: a cessação do regime de liquidação extrajudicial do BESA, que será possibilitada pela liquidação ou saneamento de seus passivos financeiros; e a obtenção de todas as aprovações regulatórias necessárias, inclusive do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
Em setembro de 2021, após vencer o leilão realizado pelo BNDES e FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o fundo FIDC NP Alternative Assets 1, administrado pelo BTG, ficou com os créditos do Banco Econômico que eram mantidos por essas instituições desde 1995, quando o Banco Central interveio no banco. Três participantes haviam se cadastrado para participar do leilão: NPL Brasil, FIDC NP Atlântico e o Alternative Asset 1, mas só o fundo do BTG fez lance, vencendo pelo valor mínimo, de R$ 937,750 milhões.
Fonte: Valor