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Em Davos, Marina Silva promete ‘liderar pelo exemplo’ o debate sobre redução do desmatamento

A ministra do Meio Ambiente aproveitou a plateia global para criticar o governo anterior

postado Assessoria

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, prometeu nesta segunda-feira em Davos (Suíça) “liderar pelo exemplo” o debate global sobre mudanças climáticas. A ministra também reafirmou, no Fórum Econômico Mundial, que conta com a sintonia do presidente em agendas como o “desmatamento zero” e a proteção dos povos indígenas e comunidades tradicionais.

— É preciso que a gente lidere pelo exemplo, então, quando eu fui ministra do Meio Ambiente eu disse para a minha equipe e agora já disse de novo: ‘Vamos liderar pelo exemplo’. Nós podemos fazer muitas coisas legais, falar muitas coisas legais, mas se a gente não reduzir desmatamento, a gente apenas falou — disse.

A Ministra buscou fazer uma intersecção entre a sustentabilidade ambiental, social e econômica, como mantra do novo governo. Marina Silva cita a volta do Brasil ao Mapa da Fome e prometeu uma atuação em parceria com outros ministérios.

— Uma política ambiental transversal vai conversar com todos os setores de Governo. Seja na área de Ciências e Tecnologia, de Transporte, de Agricultura, de Indústria e Comércio, de Educação e Cultura, de combate a discriminação racial, porque se é sustentável tem que ser também sustentável do ponto de vista social — disse no painel “Em Harmonia com a Natureza”, nesta segunda-feira.

Marina Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram os principais representantes do governo brasileiro no evento que segue até sexta-feira, com a presença de autoridades e investidores internacionais. A participação brasileira ocorre poucos dias após o atentado de domingo em Brasília, que teve repercussão global.

Na abertura do evento, nesta segunda-feira, a ministra do Meio Ambiente buscou traçar as diferenças entre gestão do governo Bolsonaro e novo governo, ao retomar o histórico de “negacionismo” da gestão passada, em temas como o desmatamento no bioma amazônico e a pandemia de Covid-19.

— Há uma grande expectativa em relação ao Brasil, para sempre contribuiu com agendas importantes de sustentabilidade. Nos quatro últimos anos, infelizmente, nós viramos párias — afirmou.

Fonte: O Globo

www.contec.org.br

1 comentário

Edson João Leoneti 17 de janeiro de 2023 - 10:55

Minha sugestão para a Senhora Marina:- ” Diminua a área plantada que durante o Governo Bolsonaro aumentou e este ano 2023 baterá todos os recordes de plantio com 297 milhões. Volte para quando Dilma era PresidentA em 2014 quando ela comemorava a safra recorde daquele ano em 193 milhões. São apenas 100 milhões a menos e ficaremos com mais espaço para o reflorestamento. Faça isso Dona Marina e mostre a sua coragem e determinação para o mundo. A senhora criticou o Bolsonaro pelo desmatamento mas com toda certeza o governo Lula vai aproveitar esta safra recorde.

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