Os juros cobrados pelos bancos no rotativo do cartão de crédito caíram para 437,3% em junho, contra 455,1% em maio, informou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira (27) em suas Estatísticas Monetárias e de Crédito.
Apesar da queda mensal, esta taxa segue em patamares historicamente elevados. Há um ano ela estava em 370,4%, uma diferença de 66,9 pontos porcentuais.
Este tipo de juro — o mais caro do mercado financeiro — em geral, é utilizado pelos usuários de cartão de crédito que não conseguem pagar a fatura por completo e optam por fazer o pagamento mínimo, o que gera juros sobre juros.
O ministro Fernando Haddad vem se reunindo com banqueiros para buscar uma alternativa para a redução dos juros do rotativo.
Na média, a taxa de juros das novas concessões de crédito foi de 31,7% ao ano, queda de 0,8 ponto porcentual no mês e alta de 3,4 pontos na comparação com o mesmo período do ano passado.
O spread bancário — que é a diferença entre os juros que os bancos pagam ao tomar empréstimos e cobram de seus clientes nas operações de crédito — atingiu 22 pontos porcentuais, queda de 0,2 ponto no mês e alta de 4,1 pontos em 12 meses.
No crédito livre, a taxa média de juros alcançou 44,6% ao ano em junho, queda de 0,8 ponto no mês e crescimento de 5,6 pontos em 12 meses.
Por segmento, as taxas médias de juros das operações com as empresas e com as famílias apresentaram comportamentos semelhantes, com reduções mensais de 0,7 ponto e 0,8 ponto, respectivamente, e altas de 0,5 ponto e 7.6 pontos em 12 meses, em 23,1% e 59,1% ao ano, na mesma ordem.
Em ambos os segmentos, a redução foi influenciada principalmente por efetivas reduções nas taxas praticadas (efeito taxa), observando-se menor contribuição de variações da carteira (efeito saldo), segundo nota do Banco Central.
O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), foi de 22,5% ao ano, estável no mês e elevando-se 2,1 pontos em 12 meses.
O spread bancário — que é a diferença entre os juros que os bancos pagam ao tomar empréstimos e cobram de seus clientes nas operações de crédito — atingiu 22 pontos porcentuais, queda de 0,2 ponto no mês e alta de 4,1 pontos em 12 meses.
No crédito livre, a taxa média de juros alcançou 44,6% ao ano em junho, queda de 0,8 ponto no mês e crescimento de 5,6 pontos em 12 meses.
Por segmento, as taxas médias de juros das operações com as empresas e com as famílias apresentaram comportamentos semelhantes, com reduções mensais de 0,7 ponto e 0,8 ponto, respectivamente, e altas de 0,5 ponto e 7.6 pontos em 12 meses, em 23,1% e 59,1% ao ano, na mesma ordem.
Em ambos os segmentos, a redução foi influenciada principalmente por efetivas reduções nas taxas praticadas (efeito taxa), observando-se menor contribuição de variações da carteira (efeito saldo), segundo nota do Banco Central.
O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), foi de 22,5% ao ano, estável no mês e elevando-se 2,1 pontos em 12 meses.
Fonte: CNN
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